terça-feira, 22 de dezembro de 2009
PODE-SE PREVER O FUTURO?
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Ah se tu reinasses
sábado, 12 de dezembro de 2009
PAULO AOS EFÉSIOS
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
FÉ OU OBRAS ?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Esmola
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O Cristianismo e Espiritismo
sábado, 28 de novembro de 2009
Ouvirás decerto
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
As aristocracias
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O que farei com Jesus ?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Os Vasos
O vaso pode também servir para guardar flores que enfeitam, alegram e perfumam o ambiente onde está colocado. Encanta os que o vêem. Pode ser de vários tipos de material: ouro, prata, vidro, barro, madeira, etc e ser bem feito, delicado, bem torneado, ou feio e repulsivo. Às vezes o vemos pintado de cores alegres, outras são depósitos de poeira. Não servem para absolutamente nada.
1) não se descuide do trajar e da boa postura
2) Evite discussões sobre política e religião
3) não fale dos seus problemas e dificuldades, todos os temos.
4) Tenha sempre uma palavra de incentivo, de paz.
5) não faça críticas.
6) Não se irrite à toa.
7) Não fale alto demais.
8) evite palavreado chulo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O joio e o trigo
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Lei de Desigualdade
Essa pergunta vem sendo feita desde que o mundo é mundo e não foi até hoje respondida e convenientemente explicada pelos nossos pensadores, cientistas e homens sábios.
As religiões, lavando as mãos, dizem que não se deve discutir os designios de Deus porque não têm a mínima idéia do por que isso acontece e a indagacão as incomoda.
A doutrina coodificada por Allan Kardec esclarece que Deus, na sua infinita justiça, nos criou simples e ignorantes, nas mais variadas épocas da humanidade -- daí que cada um de nós viveu mais ou menos tempo do que o outro. As diferenças estão por conta do grau das experiências colhidas por nós, conforme o uso do nosso livre arbítrio, em cada vivência.
Em cada encarnação as pessoas progridem mais ou menos rapidamente e isso, obviamente, lhes dá aptidões diferentes. Isso é necessário a fim de que cada um contribua para os designios de Deus. Além disso, como existem no espaço mundos habitados por seres muito mais adiantados que nós, há sempre uma permuta de conhecimentos, cada qual levando suas idéias e estudos para os outros mundos.
Ao olhar nosso passado histórico, notamos que por volta do século XV, após a época dos grandes descobrimentos, começou a surgir na terra uma grande leva de espíritos de escol, diferentes dos terrenos, que trouxeran novas idéias, tirando a terra do marasmo em que se encontrava. É o tão conhecido dito "despertar dos magicos".
Foram esses homens que abriram os olhos da ciência, promoveram mudança de costumes, nas artes, na literatura, nas leis, nos grandes descobrimentos científicos. Suas invençoes, como a luz elétrica, o trem, o avião, radio, cinema televisão, o avanço tecnológico na medicina, nas máquinas que transformaram o mundo, a despeito das religiões e dos espiritos retógrados, nos enche de orgulho.
Além deles, homens e mulheres deixaram marcados na terra, o exemplo vivo dos seus ideais de amor e bondade ao próximo e são tantas que não dá para contá-las. E, por fim, a genialidade do Prof. Rivail, observando o fenômeno das mesas girantes, conseguiu, por meio de inúmeros mediuns , classificar e unificar todas as mensagens espirituais e publicar "O Livro dos Espiritos".
É por intermédo desse livro maravilhoso que ficamos sabendo quem somos, de onde viemos e para onde vamos, dando-nos absoluta certeza da imortalidade da nossa alma e saber que estamos aqui de passagem, como numa escola, aprendendo e depois de desencarnar a ela voltaremos, até nos elevarmos na espiritualidade.
Esse livro é tremendamente consolador ao dizer que nossos dissabores são passageiros frente a eternidade de nossa vida, nos fazendo compreeder que estamos aqui trabalhando para o nosso progresso espiritual.
O bom senso nos recomenda olhar para a frente e preparar o nosso futuro, para que ele chegue cheio de fé e confiança em Deus.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Timóteo - discípulo de Paulo
A história de Timóteo, discipulo muito querido de Paulo de Tarso, e que mereceu duas epístolas na Biblia, pode ser contada da seguinte forma: Paulo de Tarso é encarcerado porque durante sua pregação do Evangelho de Jesus, uma moça de nome Tecla se enamora dele e arma a maior confusão no local, obrigando-o a fugir para a cidade de Listra.
Lá ele conhece uma senhora de nome Loide e sua filha Eunice, adeptas das idéias cristãs. Eunice era mãe de Timóteo, jovem de 14 anos, muito inteligente e um fiel servidor da Igreja local. Durante permanência do apóstolo naquela cidade, ele crivou-o de indagações sobre a vida de Jesus e sua doutrina.
Nessa cidade, aliás, ocorre a primeira cura de Paulo. A um aleijado que estava a ouví-lo com muita atenção, o apóstolo dos gentios, ordena que ele se levante. E ele se levanta ! Espalha-se então por toda a cidade que Paulo e seu companheiro Barnabé eram os deuses Jupiter e Mercurio -- o que eles refutaram imediatamente . Na ocacsião, com a ajuda da avó e mãe de Timóteo, Paulo funda a igreja de Cristo naquela cidade.
Mas os habitantes locais se revoltaram com Paulo e seu colega Barnabé e numa ocasião quase mataram o Apóstolo a pedradas, jogando-o, desfalecido, num monturo, fóra da cidade. O seu companheiro Barnabé, ciente do acontecido, vai até lá e constatando que ainda estava vivo presta-lhe os devidos socorros. Ajudado pela familia de Loide ele se recupera e, á noite, foge para outra cidade.
Na sua segunda peregrinação o apóstolo Paulo é informado que o Jovem Timóteo se enriquecera de conhecimentos sobre o Mestre Jesus e fizera grandes curas, sendo seu nome abençoado por tod0s. Ficou sabendo, também, que ele estava construindo uma igreja. Foi até lá e ficou radiante com o trabalho de Timóteo.
Nessa ocasião, a avó e a mãe de Timóteo pediram ao apóstolo para cuidar do rapaz, por algum tempo, uma uma vez que estavam de mudança para a Grécia. Ele aceitou e Timóteo passou a acompanhá-lo nas suas peregrinaçoes divulgando o Evangelho de Jesus.
Timóteo esteve com Paulo na Macedônia, em Éfeso, quando o apóstolo foi visitar a mãe de Jesus e em Jerusalém. Em Malta, na Espanha e volta a Asia com mensagens do apóstolo, que o considerava um médium de cura pela imposição das mãos, pocurando sempre incitá-lo na prática desse seu dom.
Paulo recomenda que ele seja perseverante na doutrina de Jesus e que lute contra os falsos profetas dos últimos tempos e o egoismo dos homens. Diz que deve se manter firme no que aprendeu e aceitou: as sagradas escrituras que, inspiradas por Deus, são úteis para instruir, refutar, corrigir e colocar justiça.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Educação para viver
Se a criança que engatinha tenta enfiar o dedinho no buraco da tomada a mãe, carinhosamente, dá-lhe um tapinha na mão e diz:
-- "não faça mais isso, senão a mamãe te bate".
Quando ela for maior e tiver mais compreensão, esse processo educativo muda de forma. Se a criança mexer no ferro quente de passar roupa, a mãe não mais lhe bate, mas adverte:
-- "não mexa nisso senão você se queima".
Quando adulta, a antiga criança aprende que existem no mundo leis e valores que devem ser respeitados, para que não sofra consequências desagradáveis.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A prova da riqueza
Respondendo a Kardec disseram os espíritos que a riqueza, por sua suas tentações, é uma prova multo difícil e são poucas as pessoas que, ao reencarnar, se aventuram nos seus caminhos.
Forçoso é reconhecer, porém, que sem a riqueza muitas coisas deixariam de ser feitas, porque ela é fundamental ao progresso, em todos os campos. Querem ver?
Pela época da proclamação da nossa independência, um jovem parisiense casou-se com a filha de um ourives de Bordéus e veio residir no Brasil.
Em Diamantina, passou a comerciar com pedras preciosas. Do casamento nasceu um filho que, depois dos primeiros estudos no Colégio Dom Pedro, no Rio de Janeiro, foi completar a educação em Paris, onde se formou engenheiro. Retornando ao Brasil ocupou, em Ouro Prelo, então capital da Província de Minas Gerais, o cargo de Engenheiro de Obras Publicas. Casou-se logo depois com a filha de um Comendador Português e desse casamento nasceram oito filhos. O segundo deles chamava-se Alberto Santos Dumont.
O pai de Alberto trabalhou com tenacidade e energia. Minerou ouro no rio das Velhas, organizou empresas de navegação fluvial, vendeu madeira e administrou a fazenda do sogro. Em 1880 era considerado "o rei do gado" em Ribeirão Preto. Com isso naturalmente pode propiciar educação esmerada aos filhos, que iam estudar na Europa.
Santos Dumont esteve em Paris pela primeira vez aos 15 anos e voltou encantado com os livros de Júlio Vene, que falavam de viagens aéreas e submarinas. Como sempre teve inclinação para a mecânica, quando fez 18 anos o pai levou-o de novo à Cidade Luz para visitar uma exposição de máquinas, e lá ele viu funcionando um motor de 1 H.P. que o Impressionou muito.
No ano seguinte, o pai deu-lhe a emancipação, dizendo:
-- "Vá a Paris, estude física, química, mecânica, eletricidadde e não esqueça que o futuro do mundo está na mecânica. Você não precisa pensar em ganhar a vida; eu lhe deixo o necessário para viver”.
Assim fez ele. Foi a Paris e durante 5 anos, de 1892 a 1897 estudou com afinco. Leu muito, viajou bastante, interessou-se por automobilismo, mas sonhava com balões dirigidos.
O desafio surgiu quando o Sr. Henry Deutsch, magnata de petróleo, instituiu um prêmio a quem fizesse a volta da Torre Eiffel em balão dirigível.
Após três tentativas frustadas ele conseguiu o notável feito em 19 de outubro de 1901. Saindo do Parque Salnt Cloud, sem tocar em terra, o seu balão dirigível fez o contorno da torre e voltou ao ponto de partida, no prazo de meia hora. Do prémio de 129.000 francos ele deu 75.000 aos pobres de Paris e os restantes 54.000 aos seus mecânicos e auxiliares.
Desde então passou a dedicar-se à construção de dirigíveis e tinha até projetos de um helicóptero, mas decidiu-se ao culto "do mais pesado do que o ar" assim que o mesmo magnata, inclusive o Sr. Ernst Archdeacon e a Diretoria do Aeroporto de França em 1901, instituíram prêmios "ao primeiro aparelho aéreo, sem balão, que cobrisse um percurso de, no mínimo, 25 metros. Outro para 60 metros e o grande prêmio para um quilômetro".
A data máxima do vôo mecânico ficou sendo 23 de outubro de 1906 quando, no Campo de Bagatele, presentes autoridades e a imprensa, que fotografou o feito, Santos Dumont no seu aparelho denominado "14 Bis" voou por 60 metros a aproximadamente dois metros de altura.
A imprensa exultou: "É um fato precioso. Partindo do solo, um homem, numa máquina voadora percorreu, no ar, mais de 50 metros!”
Nesse mesmo ano, nesse campo, Santos Dumont conseguiu voar 220 metros a uma altura de 7 metros, recebendo um prêmio de 1500 francos, que doou aos seus mecânicos.
Três anos depois, em 1909, após vários aperfeiçoamentos no seu "14-bis" ele construiu o famoso "Demoiselle" avião que pesava 118 quilos sem o piloto e tinha um motor de 30HP. A hélice media 1,80m de diâmetro e desenvolvia 1800 rpm. Com ele voou 18 quilômetros e chegou atingir 70 metros de altura.
De lá para cá, os aperfeiçoamentos que fizeram na sua máquina de voar, transformaram a face da terra!
Tudo porém estava delineado no plano espiritual. Em 30 de julho de 1876, o espírito de Estevão Montgolfier, pioneiro do balonismo, pela psicografia do médium Ernesto de Castro, dizia em sua mensagem, entre outras coisas:
-- " A locomotiva, esse gigante que avassala os desertos e vence as distâncias, será um insignificante invento ante o pássaro colossal que, qual Condor dos Andes, percorrerá o espaço, conduzindo em suas soberbas asas, os homens de vários continentes. O Brasil foi o paiz escolhido para demonstrar a força dessa grandiosa máquina aérea".
Nessa época Santos Dumont tinha apenas 3 anos! Como se vê, a prova da riqueza é difícil, mas não impossível. Santos Dumont usou-a, não em proveito próprio, mas em beneficío do mundo em que nasceu. E a maior prova de que era um espírito de escol é que, dos seus inúmeros inventos, não quis requerer patente de nenhum deles. Que seu nome seja louvado!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A história de Alfredo
Bem aventurados os aflitos por que serão consolados
(Jesus)
Nascera e era católico, mas não gostava muito de freqüentar igrejas. Um dia sua mulher ficou muito doente e ele não tinha dinheiro para levá-la ao médico -- estava muito preocupado, sem saber o que fazer.
Aconselhado por uma vizinha levou-a ao Centro Espírita da cidade em que morava, onde havia uma tal de Dona Maria, médium, que dava consultas gratuitas e era tida como milagreira.
Nunca ouvira falar de espiritismo mas, diante das circunstâncias, não havia outro remédio. Quando chegou, o salão estava repleto e, conforme foi orientado, haveria uma palestra evangélica e depois Dona Maria iria atender aos necessitados. Marcaram o seu nome num livro.
Quando chegou a sua vez, o colocaram numa sala, onde havia uma mulher sentada diante de uma mesa, de cabeça baixa, e um lápis na mão. Ela mandou que ele sentasse e dissesse o que o trazia ali. Ele contou da doença da mulher e sua preocupação. Ela então disse-lhe que sua esposa não tinha nada de grave e era para ele confiar pois ela breve estaria de pé. Deu-lhe uma receita que ele agradeceu. Quando ia se retirando ela disse:
-- "Se o senhor for comprar na farmácia do seu João, ele vai dizer que não tem. Peça pra ele procurar atrás dos Biotônicos Fontoura."
-- “Esse remédio eu não tenho não! É melhor procurar noutro lugar “, disse o farmacêutico secamente, ao ler a receita.
Meio sem jeito, Alfredo pediu que fosse olhar atrás dos Biotônicos. O farmacêutico então perguntou:
-- “O senhor vem da casa de Dona Maria?”
-- “Sim”, respondeu timidamente.
Alfredo contou que o farmacêutico olhou meio esquisito, pegou a escadinha, encostou na prateleira, enfiou a mão atrás dos Biotônicos e trouxe o remédio.
-- “Ué, exclamou. Eu não sabia que tinha este vidro aqui.”
A mulher de Alfredo ficou boa e ele, intrigado com o acontecido, disse-me:
-- “Comprei o Evangelho Segundo o Espiritismo e passei a freqüentar o Centro, onde me dei muito bem”
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Aos Coríntios
"É manifesto que sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita não com tinta, mas com o espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração".
É bastante expressiva a comparação feita pelo apóstolo Paulo, se levarmos em conta que toda carta traz em si uma mensagem. Existem cartas de apresentação, de agradecimento, de amor. Há as que trazem alegria, outras esperança, cartas de negócios, de revolta, de ódio, cartas mentirosas e verdadeiras. E desde a mais remota antiguidade elas são escritas em pedras, tábuas, papiro, lenços, em papel e em todo e qualquer material que se possa grafar, comunicando o nosso pensamento.
Todas as pessoas manifestam, com a sua presença, uma mensagem e são, por isso mesmo, uma carta viva -- que é lida à medida que passam pelos que as vêem, sem que seja necessário sequer abrir a boca.
Um padre, na rua, traz a mensagem da sua fé e uma prostituta, toda rebolante, é imagem típica da luxúria. O bêbado, cambaleante, denota sua fraqueza de caráter e a incapacidade de dominar o vício. O político, apregoando sonhos, como objeto de suas futuras realizações, é a imagem típica da demagogia.
A forma de ser vestir, de se apresentar, diz ainda muitas coisas das pessoas. Se rico ou pobre, sua posição social, sua profissão, sua religião, seu estado de origem e muitas vezes sua nacionalidade é colocada em relevo. O tom de falar, o modo de olhar são outros tantos indícios da sua personalidade.
Este mundo para o apóstolo Paulo, é bem evidente. É um imenso palco onde desfilam inúmeras personagens, que transmitem, pelos seus atos,um determinado tipo de mensagem e depois saem de cena. Morrem.
Há os que acumulam bens o tempo todo e deixam tudo no palco quando saem de cena. Existem os que pretendem todos os prazeres e, por isso, estragam o que de mais precioso possuem: a saúde. Há os aventureiros, os que se dizem sábios, há os vendedores de ilusões, os exploradores e os explorados, os violentos e os pacíficos. Há os que choram e os que riem.
Os personagens de Paulo, porém, trazem escrito no coração sua mensagem: O AMOR, que é o espirito de Deus, e por esse traço devem se destacar da multidão de atores de que o mundo se compõe. Se a pessoa é de Cristo, sua conduta na terra deve ser inequívoca. O amor e a bondade devem pautar seus atos diários no palco da vida. Deve cantar as alegrias celestes como filho de Deus que é. Deve expressar a esperança e a gratidão por pertencer a um mundo maravilh0oso que lhe permite progredir cada vez mais. Deve sorrir à vida, contagiando com sua maneira todos os que o cercam.
É uma carta onde está escrito o amor a todos, a benevolência e a caridade, sinais autênticos que todos lêem claramente: são os seguidores do Cristo.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
As dez virgens
O reino dos céus será comparado a dez virgens que, tomando suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram néscias e cinco prudentes.
As néscias, tomando de suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
Tardando o noivo, toscanejaram e adormeceram. Mas, à meia noite ouviu-se um grito.
-- Eis o noivo! Saí ao seu encontro.
Então se levantaram todas aquelas virgens e preparam suas lâmpadas.
E disseram as néscias às prudentes: dai-nos do vosso azeite, porque nossas lâmpadas estão se apagando!
Porém, as prudentes responderam: Talvez não haja bastante para nós e para vós. Ide antes aos que vos vende e comprai para vós.
Enquanto foram comprá-lo, veio o noivo e as que estavam prontas entraram com ele para as bodas e fechou-se a porta!
Depois vieram as outras virgens disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta!
Mas Ele respondeu: em verdade vos digo que não vos conheço.
Portanto, vigiai, porque não sabeis nem o dia, nem a hora.
(Matheus XXV, 1/13)
Parábola bastante estranha esta, quando afirma que haviam dez virgens e um único noivo! Mais estranho ainda o fato de as noivas não conhecerem o noivo que deveria vir numa hora ignorada e encontrá-las - vejam só - aguardando-o com uma lâmpada na mão!
Diz ainda a parábola que cinco delas eram prudentes e cinco eram néscias. Estas não levaram o azeite suficiente para manter a lâmpada acesa até a chegada do noivo. (Naquela época não existia luz elétrica)
É dito que um grito anunciou a chegada do noivo e as prudentes entraram para as bodas e fechou-se a porta. Vindo as néscias, que foram comprar azeite, elas pediram que a porta fosse
aberta, mas o Senhor lhes disse que não as conhecia e que deveriam vigiar, porque não sabiam
o dia, nem a hora.
Procuremos entender a simbologia feita por Jesus entre o reino dos céus e as virgens néscias e
prudentes -- e a espera do noivo com a lâmpada acesa na mão.
Em nossas vidas, costumamos sempre colocar a nossa felicidade futura, em um novo emprego, ganhar na loteria, obter na vida sucesso, no casamento ou aposentaria. Em fim, algo subjetivo, pessoal, guardado em nossa mente, mas nunca em realizações espirituais.
Numa outra parábola, o Mestre compara os homens a árvores que dão bons e maus frutos. Aqui os compara a noivas a espera do casamento, que é uma promessa de felicidade, porque na vida do espírito ele representa o objetivo final do ser na sua longa peregrinação para alcançar a união com o seu Criador. Quando livre das cadeias dos mundos de expiaçao e provas, passa a viver na eternidade.
Já dizia Salomão em seus famosos provérbios que
"o temor do Senhor é o principio da sabedoria e a ciência dos santos, a prudência."
Jesus considera prudentes as pessoas bondosas, as que estudam, pesquisam e lutam de todas as formas para que as experiências terrenas iluminem o seu caminho e não seja surpreendida quando do chamamento divino.
Desse fato, o reino de Deus - e não poderia ser de outra forma - não comporta a presença de néscios, mas de sábios, mestres de todas as artes, ciências e filosofias, para que possam colaborar na manutenção dos mundos Criados por Deus.
O espírito humano é criado simples e ignorante e no suceder das encarnacões, marcha para desenvolver a inteligência, a bondade, integrar-se no reino de Deus. Mas enquanto uns nessa marcha se esforçam, lutando contra suas más tendências e sua ignorância, procurando entender a vida e obedecer as leis de Deus, outros, os néscios, no dizer do Mestre, ficam apenas esperando por esse dia que ninguém sabe quando virá, sem nada fazer, adormecidos na vida. Para eles as portas dos céus estão fechadas e de nada adiantam os seus gritos para que se abram.
De que adianta pedir aos céus sabedoria, paz de espiríto e amor, se nada fazem para obetê-los?
É infantilidade tecer louvores ao Criador e esperar a felicidade de mão beijada. É necessário segundo Jeus, usar a prudência, conquistando-a na luta diária em prol do bem, colocando luz em nosso espírito!
Candeeiro, assim, é o espírito humano, que deve ser alimentado sempre com o óleo da sabedoria para iluminar a vida e, um dia, quando ele tiver afinidades com o amor divino, terá as portas do céu abertas para efetuar o casamento com a divindade eterna.
Sem afinidade não existe casamento verdadeiro, nem na terra, nem no céu. Vigiar é, pois, o esforço que o Cristão deve fazer par aprimorar-se sempre para entrar o mais breve possivel no reino de Deus, pleno de amor e sabedoria.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
As núpcias de Canaã
Nessa festa, a cristandade alega ter ele feito o seu primeiro milagre, pois teria transformando água em vinho.
Todavia, como destaca Kardec na "A Genese", deveria ele ter sido um dos mais notados, mas, ressalta, bem pouca impressão parece ter produzido, porquanto nenhum outro evangelista dele trata ou menciona. Fato tão extraordinário era para deixar espantados, no mais alto grau, os convivas e, sobretudo, o dono da casa, os quais, todavia, parece que não o notaram. Conclui Kardec que, a seu ver, o fato não ocorreu -- e que seria racional se reconheça aí mais uma parábola de Jesus.
De fato, não cremos que Jesus tenha vindo ao mundo como mágico de feira, para transformar água em vinho. Seria também uma tremenda falta de bom senso dar mais bebida aos convivas, talvez já alcoolizados no final da festa. Sua mãe, é sabido, desconhecia sua elevada missão terrena, por isso não tem sentido pedir que fizesse nessa festa exibições e demonstração de poder!
Tentemos descerrar o véu alegórico dessa historia. Sabemos que a terra de Canaã foi prometida por Deus a Abraão e seus descendentes: a raça humana. É o mundo da luz, da beleza, da alegria, da paz. Belo intróito do apostolo!
A conquista desse mundo pelos homens, porém, sómente se dará com o casamento, na união perfeita dos seres com o seu Criador. O milagre da ressureição do espirito diante da vida, após a cerimônia do batismo, ou a plena aceitação da sua origem celestial.
Assim como Abrão, no principio das coisas, obedecendo a ordem Divina, sai da sua terra, abandona a parentela, e faz sua peregrinação por lugares inóspitos, o espirito humano, atedendo à lei do progresso espiritual, deixa no espaço, sua pátria, seus parentes e amigos e mergulha num corpo, no vaso de purificacão da vida. Muda de nome, como fez Abraão, e com todos os seus familiares, os seus vícios e imperfeições, aos quais se afeiçoou no passado, procura na reencarnação livrar-se dessas impurezas.
Necessita do casamento com a luz, o entendimento espiritual. Essa a finalidade grandiosa da peregrinação do espirito humano pelos pedregosos caminhos terrenos: obter mais luz, mais sabedoria. É a vida na terra da promissão, onde no vaso purificador da carne, que durante toda uma existência de tropeços, dificuldades, se transforma assim em outro elemento, mais puro, mais saudável. Muda de água para vinho, como na parábola.
Mas isso só é possivel, no dizer do apóstolo João, com a ajuda de Jesus, com a prática do bem e do amor ao próximo, com a perfeita integração na sua doutrina de amor e bondade. Só ele ilumina os seres: é o caminho, a verdade, a vida.
O noivo, o ser em ascensão, ao retornar ao plano espiritual, de onde saiu para as lutas terrenas, exibirá suas conquistas aos convivas, a parentela que lá deixou quando encarnou-se procurando a elevação espiritual. Brindará somente com o vinho que obteve. Se foi feliz no seu desiderato, o Mestre de cerimônia, seu mentor e protetor responsável pelo seu progresso regozija-se: "Isto é coisa muito boa! Não gastou a existência em futilidades para ficar, ao final, ácido ou azêdo, mas tornou-se, com a prática do bem, com Jesus no coraçao, mais puro, melhor, com o perispirito acessivel às clarinadas de luz que emanam do seio de Deus.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Discurso para Gregos
"É chegada a hora em que será glorificado o Filho do Homem. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permancerá só; mas se morrer produzirá muito fruto. Quem ama a sua vida a perde e quem odeia a sua vida neste mundo guarda-la-á para a vida eterna. Se alguém quer servir-me, siga-me; e onde eu estou aí também estará o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. Minha alma está agora conturbada. Que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas foi precisamente para esta hora que vim. Pai, glorifica o teu nome. "
Lendo esta narrativa do apóstolo e sua continuação havemos de convir que, para muitos, isso é bem um discurso para gregos. Não se entende nada do que ele disse. E ficamos pensando: será que os visitantes gregos que procuraram o Mestre entenderam e ficaram satisfeitos com o que lhes foi dito? Procuremos sua interpretação.
Na Grécia ensinava-se, através dos mitos, que existia uma potência absoluta ( Deus para nós). Ela se manifestava através do Logos (Criador do Cosmo), o qual seria de duplo aspecto, masculino e feminino. Da união nascera a mente salvadora e a alma universal, nomeadas como Dionísio e Perséfone. Esta última, descendo à terra acabou fracionando-se e ficando prisioneira da matéria que, com ilusões fê-la esquecer-se da sua origem divina.
Para salvá-la desceria à terra a mente salvadora que se ofereceria em holocausto às forças inferiores (a matéria) para conseguir a libertação da alma das criaturas, elevando-as novamente aos planos superiores e divinos.
Disse ainda Jesus naquela ocasião aos Gregos: "E agora o julgamento deste mundo. Agora o príncipe deste mundo será lançado fora; e quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim".
Se desfaz assim a ideia de que Jesus teria ignorado os Gregos que queriam conhecê-lo e dito o que bem entendeu. Ao contrário, recebeu-os gentilmente explicando, na linguagem que lhes era bem familiar, quem era, o que fazia e qual o seu objetivo.
Os visitantes Gregos entenderam perfeitamente o pensamento de Jesus.
Ele esperava, com o seu sacrifício, que anunciara para breve, despertar nas criaturas a clara noção de sua origem divina, resgatando-as das ilusões da vida material para a felicidade eterna. Bem claro lhes ficou, desse encontro que Jesus era de fato um enviado divino em missão na terra.
Desde então, todos os que estão enterrados no claustro da matéria, angustiados, aflitos e doentes, desiludidos e ansiando por libertarem-se da ilusões terrenas, e que clamam por Deus e pela salvação, são sempre atraídos para a doutrina amorosa e pela luz inconfundível que emana de Jesus, que os eleva aos céus, tornando-os, como prometeu, "Filhos da Luz".
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Lições de vida
- Olhe por ai e diga-me o que está vendo
- Povo! respondeu o rico homem.
Depois o sábio levou o usurário até diante de um espelho.
- E o que vê agora? Indagou
- Eu mesmo! Foi a resposta.
- Pois bem! Retornou o sábio. Na janela há um vidro e no espelho também há um vidro. Mas o vidro do espelho está coberto por uma fina camada de prata (argent) e por causa desse pouco de prata o senhor deixa de olhar para os outros e só consegue ver a si próprio.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Invisíveis
Salvaram-se com isso, desde então, milhares de criaturas cujas vidas eram ceifadas diariamente pela morte, sem causas conhecidas.
Não houve trégua, a partir daquela época, ao novo mundo descoberto. Grandes foram os progressos feitos no acirrado e contínuo combate a esses invisíveis seres malignos que se infiltram em nosso corpo sob inúmeras formas.
Igualmente, naquela mesma época, ficou também cientificamente provada a existência, ao nosso redor, acotovelando-se conosco, das almas dos mortos que, como nós, continuam vivendo e progredindo, num mundo de estreita relação com o nosso, a ponto de influir em nosso pensamento, no nosso viver, de acordo com a lei de afinidades que o pensamento cria.
Por negligência humana, talvez, esse notável fato não ofereceu as mesmas premissas de progresso científico, que seriam de esperar de tão importante descoberta, redundando tão somente para uns, o consolo na morte de parentes e amigos e, parfa outros, motivo de discussão filosófica e religiosa.
Porém, ao analisar esse fato e meditar sobre as consequências advindas de recebermos influências na nossa conduta, por aqueles que nos precedem no túmulo, havemos de convir, naturalmente, na premente necessidade de mantermos a higiene constante do nosso pensamento, com vigilância assídua do mesmo, a fim de não darmos oportunidade às influências nefastas que podem de alguma forma nos tornar joguetes de sentimentos menos dignos e contrários a sã conduta cristã.
É evidente que seres com as mesmas condições de analise e raciocínio que as nossas, dotados igualmente dos mesmos vícios e paixões, que amam e sofrem como nós, podem, sem ser notados - como os infinitesimais - usando a lei das afinidades, alterar o nosso bem estar moral e físico, senão adotarmos , de nosso turno, medidas saneadoras que nos garantam a continuidade da felicidade terrena.
Todavia, se no caso do combate ao micróbio usamos a limpeza e a higiene e em ultimo caso os exterminamos com remédios adrede preparados, não podemos usar idêntico recurso com o mundo invisível que nos rodeia, formado pelos espíritos, pois estes se aproveitam unicamente da nossa sujeira mental, que aumentada e ampliada ocasiona males de toda sorte, como bem se pode imaginar.
Neste particular, pois, a única medida defensiva - couraça inexpugnavel que nada atravessa - é a constante vibração de amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Mundo Dualista
Todavia, a porta estreita é rejeitada pela maioria dos homens que prefere a porta larga, de vez que a porta estreita exige esforço, trabalho, lutas, obediência às leis dos homens e dos preceitos espirituais.
Mas a porta larga não conduz à vida, no dizer de Jesus, porque as pessoas que a preferem são as que ignoram a espiritualidade e vivem de forma egoísta e orgulhosa. São violentas, cheias de ódio e rancor e querem que prevaleçam sempre seus desejos e pontos de vista.
As leis da vida são as promulgadas pelos governos do país onde nascemos e devemos obedecê-las ou seremos multados ou presos. As leis divinas são aquelas ditadas pela nossa consciência e as reveladas pelos lidderes religiosos de todos os tempos -- e têm por objetivo conduzir ao equilíbrio, a paz entre os homens e a prosperidade geral.
É muito simples de entender, mas muito dificil de pôr em pratica pelos homens da atualidade, que querem viver como bem entendem, o que ocasisona atritos e gera beligerâncias.
Mas, se prezamos nossa liberdade e temos o livre arbítrio, devemos respeitá-las porque seremos um dia cobrados por issso, agora ou no futuro porquanto leis invisíveis nos verão como uma nuvem de testemunhas (como diria Paulo de Tarso) e não adiantam mutretas, conchavos ou compra de juízes venais, para se furtar delas.
A porta estreita é a que conduz à vida porque nela exercemos a reforma íntima, com renúncia do plano material, amando o nosso proximo, vivendo sem ódios ou rancores, aceitando de bom grado as dificuldades da vida
Ela é percorrida pelas pessoss de boa vonade, mansas e pacíficas, que acreditam em Deus e confiam que Ele tem um objetivo para cada um dos seus filhos. Por isso, no mundo materialista, ela é apertada, pois o crente tem que se conduzir nele com calmaa, humildade e alegria -- ao mesmo tempo em que deve suportar os desmandos dos profanos, dos bandidos e assasinos sem coração.
É esse esforço para se melhorar que premiará com a vida em planos melhores.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O medo da morte
Assim, cada qual da suas idéias a respeito de que nos espera aós a morte.
Resulta disso que os homens temem ter que enfrentar o desconhecido, o fenômeno da morte, não acreditando, a maioria, nos dizeres das igrejas e creem que com a morte tudo se acaba.
Essa situação gerou a necessidade das religiões criarem cultos e rezas para pedir a Deus que perdoe as faltas dos falecidos e que sejam bem recebidos na nova morada. O espiritismo, porém, como costuma entrar em contato com os falecidos, sabe perfeitamente como será a vida após a morte e por essa razão não deve teme-la e muito menos pedir perdão de eventuais equivocos durante a vida, porque sabe que nada lhe será cobrado, além da sua capacidade de entendimento e desde que agiu sempre com consciência tranquila.
Por meio dos novos livros espiritas principalmente os recebidos mediuinicamente pela psisografia de Francisco Candido Xavier, ficamos sabendo, em detalhes, o modo de viver na espiritualidade e que não existe inferno, céu ou purgatório, e a vida continua com trabalhos e aperfeiçoamentos com vistas ao progresso espiritual. Existem também livros de Luiz Sergio e Patricia que esclareceem bem o assunto. Seremos o que hoje somos.Trata-se de um retorno a casa paterna e seremos recebidos com muito amor por aqueles que lá deixamos quando mergulhamos na carne para resgate de nossas faltas do passado.
sábado, 19 de setembro de 2009
As tuas luzes
Luz quer dizer conhecimento, na sua acepção mais ampla e todos que o têm pocuram divulgá-lo, ensinando os demais, aclarando assim, o caminho dos seus semelhantes.
O conselho dado é que se observe bem o conhecimento que se transmite, afim de não ensinar errado, conduzindo ao mau caminho aqueles que ouvem, fazendo com que se percam nas trevas.
Todo aquele que transmite conhecimentos, traz à luz do dia, a claridade que possui interiormente porque todos só falamos o que sabemos. Por isso, é bom analisar, se queremos aconselhar, aonde estamos conduzindo quem nos ouve. Podemos talvez conduzí-lo ao precipício, não a um caminho amplo e seguro. Infelizmente é isso que ocorre muito frequentemente nos caminhos da vida.
O escritor que insinua a revolta, que transmite o desamor, ensinando a violência para a solução dos problemas diários, está semeando trevas no caminho dos seus leitores.
O educador que aprova preconceitos e prega a desunião, instila ódio em seus alunos e os está levando por um camimho escuro que os conduzirá à derrocada.
Em todos os terrenos da atividade humana nos encontramos com aqueles que, sob pseudo-autoridade, estão conduzindo pessoas ao mau caminho, seja por vaidade pessoal, ou interesse.
Mas como existe uma lei divina, declarando que a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória, todos aqueles que escurecem os caminhos do seus semelhantes, terão que, também, palmilhá-los no futuro.
Por isso, vemos ao nosso redor, colhendo os frutos amargos da desilusão, aqueles que, no passsado, só plantaram espinhos e urzes em suas vidas. Observa, pois, se a advertência evangelica não cabe a ti e reforma-te, se for o caso, para não caires no precipício, por falta de luzes íntimas.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Conselhos úteis
Outros parecem "mulas", pela teimosia em querer manter a todo custo os seus pontos dee vista.
Também perde-se muito tempo em lamentações quando as coisas não são como desejávamos que fossem.
E quantas vezes fugimos do problemas que nos incomodam.
Medite um pouco nestes conselhos dados por André Luiz, espírito de inúmeras obras psicografadas por Franciso Candido Xavier:
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A máscara
Numa tarde de domingo o levou a um orfanato.
Entre guloseimas e refrigerantes, que saboreavam ávidamente, as crianças assistiam, alegres, as peripécias inventadas pelo conjunto para fazê-las feliz e dar-lhes, assim, um pouco do que estavam carentes: afeto, carinho, amor.
Em dado momento, um dos integrantes do conjunto, retornou ao palco improvisado num canto do salão, vestido como se fora um macaco. Os menorzinhos se encolheram amedrontados e mostraram medo diante do animador travestido de animal e queriam fugir dali. Então alguns, os mais velhos e experientes, explicaram que não era preciso ter medo pois não passava de uma representação.
Dentro do macaco estava um homem. Mas notava-se a precaução, a desconfiança porque não viam, na sua inocência, o palhaço por dentro da roupa, mas o macaco por fora dela.
Num átimo, ocorreu-me então considerar que sucede conosco, encarnados, exatamente o contrário.
Vieram-me à mente os versos conhecidos do poeta: "Se se pudesse ver através da mascara da face"...
De fato, nunca vemos as pessoas como são na realidade -- mas o que aparentam; o que, no palco da vida, representam ser.
Inúmeras vezes o ser humano, por fora, encobre um perigoso animal no seu interior. Se o víssemos como ele realmente é, fugiríamos apavorados, como as crianças diante do palhaço travestido de macaco.
Muitos dos que se ocultam num corpo humano, que vestem roupa de gente, são piores do que os animais, do que tigres, onças, macacos.
Os pais daquelas crianças abandonadas neste mundo tão hostil, o que seriam? Os animais não abandonam suas crias ao "Deus dará" como eles fizeram.
Quantas pessoas, na ingênua sinceridade como a daquelas crianças, são presas fáceis de espertalhões. Acreditam como verdadeiras, inúmeras vezes, as máscaras humanas que os cercam na vida diária: no politico, rodeado de acólitos, todo veemência a apregoar sua total honestidade no trato das coisas publicas; no patrão, com ar compungido, a negar aumento salarial sob alegação de que os negócios andam mal; no médico, com ar apreensivo, a assegurar que a operação é urgentíssima e inadiável; no vendedor, convicto, a afirmar, de pés juntos, que o seu produto é o melhor e mais barato. Todos parecendo, não sendo. Ninguém desejando se mostrar como é de fato. Grande palco a vida. Quantos artistas !
Abram bem os olhos, porém, os que agem assim, porque ao fechá-los, ao cruzar as fronteiras do túmulo, outro mundo encontrarão, no qual o que vale é o ser, não o parecer. Mundo autêntico esse do espírito, onde ficarão à mostra, visíveis, porque impressas no períspirito, todas as mazelas que se ocultam na vida através da máscara da face.
Por isso nos recomenda Kardec, no Livro dos Espíritos: "…dome as paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme , nem orgulho, não se deixe dominar pelo egoísmo, purifique-se nutrindo bons sentimentos, pratique o bem, não ligue às coisas deste mundo a importância que não merecem", para não se tornar motivo de piedade quando for visto através da máscara da face.