Dessa forma acabamos nos tornando escravos deles. Mas progredindo, pelo estudo, percebemos que alguns são prejudiciais e queremos nos livrar deles. Só a mera intenção de abandoná-los nos maltrata e nos torna infelizes. É que nossa mente os aceitou sem pensar e eles se tornaram parte do nosso "eu".
O hábito se torna um problema mental que, em muitos casos, nos afetam fisicamente. Eles também nos prejudicam e nos tornamos inconvenientes na medida que, progredindo, queremos nos livrar deles. Muitas pessoas não conseguem. É claro que se os temos agora, houve tempo que não os conhecíamos e vivíamos tranquilos sem eles, como é o caso de fumar, beber, comer demais, falar alto,queixar-se da vida, falar mal do próximo, e muitos outros. Assim, se desejamos uma reforma em nosso caráter devemos começar pela mente. É no nível mental que deveremos agir a fim de extirpá-los em nós. O fumante, o viciado, deve se convencer, mediante a observação de outros ou estudos que demonstrem a exatidão de determinado modo de agir. Lógico que devemos primeiramente convencer a nós mesmos.
Pessoas existem que se ofendem à mínima contrariedade ao seu pensamento. Está claro que esta pessoa deve mudar seus hábitos e se convencer que todos somos iguais e devemos aceitar (não concordar) qualquer pensamento contrário ao nosso, que o revide só serve para criar inimizades e, também por essa razão, que devemos esquecer qualquer ofensa vinda do nossos próximo, perdoando e ignorando-a. O mesmo ocorre com os demais vícios, devemos encontrar meios de abandoná-los sem medo, porque, como vimos, fomos nós que os criamos e podemos nos desfazer deles.
Todos almejam a felicidade, mas poucos se esforçam em alcancá-la, estudando, aprendendo, e tomando uma atitude na vida, adaptando-se a uma relalidade mais própria. Precisamos compreender os instintos, que são a parte inferior da nossa natureza animal, destruir velhos costumes, convencionalismos e pensamentos hereditários os quais devemos ter sob controle.
É preciso arrancar de nós os desejos do "eu" inferior, separando-nos daquelas coisas que nos pareciam sagradas e caras. Nessas ocasiões sentiremos, é claro, a solidão mental, aquele sentimento de estar só, a idéia de que estão nos arrancanado o coração. É um sofrer que dura até chegarmos à posição de ver e compreender o que isso significa de bom para nós.