sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O CORPO HUMANO



A grande maioria da população deste planeta desconhece o que forma nosso corpo. Conforme esclarece a doutrina dos espíritos, o ser humano é constituído de um molde extrafísico, que existe antes do nascimento do corpo e sobrevive após a morte deste. Embora seja constituído de matéria ele é mais sutil e plástico -- e possui um sistema energético que obedece  ao comando direto do espírito. 
É costume usar de um exemplo singelo para explicar seu funcionamento: tomando-se a figura de uma viatura de tração animal em que ela, o cavalo e o condutor simbolizem respectivamente o espírito a energia e a matéria, teríamos o condutor representando o espírito, o cavalo a energia ou perispírito, e a viatura o corpo físico. 
Quando o condutor deseja movimentar a viatura não é a ele próprio que chicoteia, mas ao cavalo, que é quem realmente move a viatura. Da mesma maneira, quando o espírito deseja acionar o corpo, não o faz diretamente no sistema nervoso central ou nos músculos do corpo, mas atua primeiramente no perispírito, que é o intermediário energético ou mediador entre os dois planos. 
Este, ao receber o impacto direto do pensamento ou da vontade do espírito, move o conjunto -- cérebro e músculos.
O espírito projeta sua ordem mental diretamente sobre seu veículo mais próximo, que é o perispírito, interposto entre ele e o corpo físico. 
O pensamento, como criação dinâmica, acha no perispírito o fiel transmissor da ordem para o organismo carnal.
O perispírito  é um grande agregado de entidades microscópicas vivas, que se movem ao influxo da mente, que as sustenta coesas. 
O espírito vive saturado de elementos que ele produz e que variam de peso e intensidade, e podem se tornar maléficos ou benéficos -- conforme os pensamentos e sentimentos por ele produzidos. 
O espirito é, pois, um mundo de incessante intercâmbio de forças imponderáveis que ele atrai ou repele; de criações mentais de outros seres que ele alimenta ou aniquila. Ele pode acelerar o seu campo mental elevando-se ao nível de criaturas superiores, ou então o abaixá-lo vibratóriamente, alcançando escaninhos escabrosos de espíritos enfermos e escravizados ao magnetismo denso dos pensamentos trevosos. 
O equilíbrio evangélico e a harmonia mental nutrem o espírito de energias benfeitoras que circulam pelo perispírito, aumentando a vitalidade do ser e movendo-se para o exterior, auxiliando os próximos. 
Quando o espírito se degrada na prática de atos menos dignos, ocorre um rebaixamento vibratório, muito nefasto, em torno das energia puras, perturbando e prejudicando suas forças com depósitos de resíduos cáusticos que se situam  na delicadeza do perispírito, ocasionando doenças das mais variadas. A dor se faz presente, mas não representa punição divina e sim descaso com as leis que regem a vida.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MENSAGEM TRADUZIDA



Na lntrodução do seu  terceiro livro,  O evangelho segundo o Espiritismo, Kardec  fala dos objetivos da obra, que seria o de estender-se sobre a parte moral do Evangelho de Jesus, sem todavia, ater-se à sua vida, as profecias, e os dogmas estabelecidos pela Igreja. Esclarece que, assim o fez porque a maioria das pessoas não entende a parte alegórica e o misticismo da linguagem evangélica, embora admirem a parte moral cristã espalhada nos textos e narrativas do Evangelho, os tratados literários nada esclarecem.
Assim, reuniu num livro os trechos que formam a moral cristã, sem distinção de cultos e sem respeito à ordem cronológica. Foram, porém, distribuídos de maneira que uma dependa das outras. 
Kardec Pretendeu com isso dar uma explicação para as passagens obscuras e o desenvolvimento de todas as suas consequências, com vista à aplicação prática na vida cotidiana.
Menciona que algumas passagens do Evangelho e da Bíblia parecem asbsurdas por falta de uma chave que lhes de o verdadeiro sentido. Essa chave está inteirinha no Espiritismo, que observa por toda parte, na antiguidade e em todas as épocas da humanidade. Ele lança uma luz sobre os mistérios do passado.
As instruções - todas elas -  foram dadas pelos espíritos superiores e ele apenas coordenou, colocando em ordem os assuntos tratados. Por isso a obra tem caráter de universalidade. De agora em diante, elas poderão  ser ensinadas em todas as partes do mundo.
De fato, constata-se que decorridos dois séculos da sua publicação o Evangelho Segundo o Espiritismo, esse livro maravilhoso, não se alterou em nem uma vírgula sequer e as pessoas passaram a compreender melhor o pensamento de Jesus e os seus ensinamentos de vida, convictos de estarem certos na busca  da solução dos seus problemas. E mais, sabem  como agir nas dificuldades e obter consolo nas horas de aflição.
Ele  é um dos pilares da doutrina e sua leitura e estudo é um dever imprescendível a todos quantos desejam seguí-lo, independentemente da religião que professem.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

RENOVAR-SE SEMPRE



Marcos no capítulo 3 de seu evangelho retrata a seguinte parábola de Jesus:


"acontece com o reino de Deus o mesmo que com o homem que lançou  a semente na terra: ele dorme e acorda de noite e de dia, mas a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra por si mesma produz fruto: primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, a espiga cheia de grãos."


Paulo de Tarso, por seu turno, em carta dirigida aos seus discípulos, em Coríntio, esclarece que embora nosso homem exterior se corrompa, o interior se renova dia a dia.
A doutrina dos espíritos comprova os fatos, ensinando a lei da reencarnação, através da qual nós passamos a entender que estamos encarcerados num veículo físico pesado, o corpo, a fim de desenvolvermos -- como a semente atirada à terra -- todas as qualidades em nós latentes. Isso se faz dia a dia sem que nós percebamos.
A semente se desenvolve porque os elementos que a terra contem -- o clima, a chuva, o sol, o calor -- fazem com que a semente surja radiosa como planta. 
Essas comparações feitas por Jesus e Paulo são bastante esclarecedoras. Mergulhamos ou renascemos na terra num corpo que se deteriora dia a dia e disso não nos damos conta, a não ser quando chega a velhice e prevemos a desencarnação e verificamos a enorme modificação em nossa maneira de viver, comparando com as da juventude e da madureza.
O corpo foi se deteriorando dia a dia, mas por outro lado, as circunstâncias em que fomos colocados na vida, pobres ou ricos, sadios ou não, as lutas para sobrevivência, o trabalho, os estudos, as dificuldades do dia a dia, os esforços despendidos fixaram em nós novos hábitos, maneiras de ver, de pensar, de agir, nos modificaram.
 A vida é por isso um processo renovador do qual não temos como nos evadir, porque é uma lei da natureza. Se não pusermos empecilhos como desânimo, descrença, revolta contra as coisas que nos sucedem e tivermos fé e confiança no futuro e nos desígnios da providência, o tempo fará com que despertem em nós novas qualidades e aptidões do espirito imortal e compreenderemos a grandiosidade do ser que nos criou e faz com que, devagar, seguros, atinjamos as culminância morais e intelectuais que nos capacitarão a ver e contemplar as inúmeras belezas do mundo celestial.
O que precisamos é nos reeducar para vivermos na eternidade, dando tempo ao tempo para que ele cumpra sua função, renovando-nos pelos estudos das leis divinas e pela prática do bem, com constante vigilância dos nossos pensamentos para que sejam sempre alegres e sadios.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CONHECE-SE AS ÁRVORES PELOS FRUTOS



Jesus, quando esteve entre nós, dizia sempre que não viera para destruir as leis de Deus, mas ensinar o povo a cumprí-las e, de fato fazia isso sua maneira simples, jamais atacando quem quer que fosse, mas pela forma carinhosa, persuadindo através de parábolas, com comparações tiradas do cotidiano.
No caso em estudo, para informar que há no mundo vários tipos de pessoas, as más e as virtuosas, ele nos compara a árvores, que produzem  frutos bons e ruins. O crente deveria fazer suas comparações, verificando os frutos que está produzindo, evitando erros. Jesus dizia ainda que "do que está cheio o coração fala a boca", ou seja, o ateu é irreverente e debochado com as coisas divinas, o mentiroso é pessoa que não se pode confiar.
Jesus esclarece ainda que todos precisam melhorar-se e para dizer isso de forma simples, para que todos entendessem, contou a parábola conhecida como "o joio e o trigo" que diz respeito a um homem que semeou boa semente de trigo em sua seara, mas á  noite vieram seus inimigos e semearam na mesma terra o joio. Quando o trigo apareceu, veio junto com  ele o joio. Os trabalhadores da seara foram imediatamente comunicar o fato ao dono da seara, indagando se ele queria que fosse arrancado o joio. O dono não permitiu, dizendo: se for arrancado o joio, junto com  ele viria também o trigo. Deixem que cresçam juntos.. Quando chegar a época da colheita o joio será amarrado em feixes e queimado e o trigo armazenado no celeiro.
Está bem claro que vivemos entre pessoas boas e más, e que as más serão enviadas a lugares de sofrimento e dores e as boas recolhidas em lugares festivos, de alegria e paz. 
As boas são as que respeitam as leis divinas, produzindo boas obras, e as más são aquelas presas aos bens terrenos. É uma forma original de ensinar que os homens só ganham praticando o bem, e que as revoltas contra Deus só levam a sofrimentos.
Numa outra ocasião, para mostrar às pessoas que Deus se preocupa  e cuida delas e não quer a morte do ímpio, Jesus contou a parábola da figueira estéril, na qual o empregado vendo que a figueira não dava frutos sugeriu cortá-la. Mas o senhor mandou que, antes, ele cavasse em redor dela e colocasse estrume e adubo e aí então ela passaria a dar frutos. Essa providência, está bem claro, são as dificuldades que nos cercam durante as encarnações e nos obrigam a renovação e produção de algo útil.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A CURA PELO ESPÍRITO



Depois de procurar em vão a ajuda de médicos, psicólogos e psiquiatras para obter a cura de seus males, muitas pessoas procuram um Centro Espírita na esperança de conseguir esse objetivo. E obterão de fato, se tiverem paciência e cumprirem a risca suas orientações. Esclarecemos porque isso se dará.
Os médicos da terra, nos tratamentos cuidam apenas da matéria ou do corpo, ignorando o espírito responsável e condutor do corpo. Como é um tratamento pela metade, quando se obtém a cura não podemos dizer que é definitiva.
Nos Centros Espíritas recomenda-se aos pacientes que continuem com o tratamento médico tradicional, mas cuida-se também de limpar o perispírito do doentes,  através de passes aplicados pelos médicos do espaço por intermédio de passistas do Centro.
Recomenda-se uma reforma íntima, ou seja, uma mudança de hábito voltando a olhar a Deus e vivendo a vida como uma escola onde todos os dias se aprende algo.
Os médicos ignoram, mas o corpo físico é sustentado por uma tremenda rede energética que circula por todo o organismo mantendo-o sadio. 
Essa energia o corpo capta através do que se convencionou chamar de chacra. São vários os chacras e se um deles não funciona direito o organismo sente. A energia vem do cosmo e do centro da terra e é muitíssimo poderosa, embora sutil e invisível aos olhos comuns. Os videntes percebem, inclusive sua coloração.
Assim que o paciente entra no centro espírita e recebe um passe,  os mentores espirituais detectam de imediato a origem dos males pela cor dos chacras, e cuidam de aliviar a pessoa com aplicação de energias no perispírito.
A origem  dos nossos males pode estar nos erros do passado ou em atitudes impróprias e impensadas do presente -- ou ainda em cobranças de inimigos criados em existências pretéritas.
A rede energética do espírito é ultra sensível e se reflete no corpo até nos mínimos pensamentos. Se não forem sadios, elevados, bondosos, de amor, o corpo sofrerá.
Assim pois ao alimentar ódio e desejos de vingança por muito tempo surgem nas pessoas mais das vezes o câncer que é uma deterioração das células debilmente energizadas. 
O viciado em álcool destrói seu fígado, por não alimentar seu chacra esplênico e o viciado em drogas o seus neurônios por deficiência do chacra frontal que energiza o cérebro, cujo tratamento procede na próxima existência, quando nascem como autistas, especiais ou com o fígado já comprometido.
Assim, cada erro ou descaso com o corpo físico, traz graves consequências à saúde. Sabendo disso, para desintoxicar o indivíduo, os espíritos recomendam a renovação dos conceitos, hábitos alimentares e mentais -- enfim uma nova atitude perante a vida. 
Como melhor exemplo nos acenam com o evangelho de Jesus, que é o caminho, a verdade e a Vida.