quarta-feira, 11 de julho de 2012

JUSTIÇA



Na esteira dos tempos, quantas e quantas pessoas, aflitas, cheias de desespero e dor, não clamaram aos céus contra a insânia e violência de bandidos e marginais que brutalizaram, violentaram e mataram parentes e amigos queridos. 

O inesperado do ato, a subtração da presença física daqueles que amavam, leva ao natural desabafo: "quero justiça... Esse bandido deve ficar na cadeia o resto da vida", grita a maioria revoltada contra a ação de facínoras que lhes trouxeram  dor e desespero. 
Porém, diante das leis divinas o que pedem, na verdade, é vingança, retaliação. Diziam os antigos que "não há efeito sem causa" e isso explica, de forma lógica a nossa razão, como espíritas, que a cada instante de nossa vida estamos colhendo o que plantamos no passado e construindo o nosso amanhã. 
Dores e sofrimentos nasceram ontem, não são de causa atual, como se poderia imaginar à primeira vista, sem exame. O carinho, a amizade, o amor cultivados pelas pessoas durante algum tempo é um patrimônio valioso e torna-se difícil a ruptura sem qualquer motivo compreensível e justo, mais ainda quando a ela foi executada por pessoas desqualificadas, de modo insano e cruel, como é caso assassinatos por bandidos. 
Todavia pessoas ainda espiritualmente atrasadas, somos incapazes de ver nesses fatos dolorosos um movimento de forças invisíveis, cujo inicio deu-se em tempos precedentes o qual acreditamos nem tenha existido. 
Mas não existe acaso no universo, nas leis imutáveis a cujo cumprimento é impossível furtar-se. Nelas, toda ação gera uma reação. No seu esforço ascensional rumo às esferas celestes, na longa marcha de suas sucessivas existências terrestres, vão os espíritos, com os seus atos, movimentando forças. 
Fatos surgem, às vezes, inesperadamente, uns bons, outros ruins, mas foram gerados em tempo passado. O que a pessoa faz, de forma individual ou coletiva, por um mecanismo lógico de justiça, recebe de volta. Não há o que reclamar. Semeou, colherá, como consta no Evangelho.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

AS PALAVRAS

                                                                           
Tudo o que fizerdes, na palavra e na ação, fazei-o em nome de Jesus.
Tiago

A palavra é um dom divino, por meio do qual as pessos se comunicam e se entendem, trocando idéias, conhecimentos. Isso promove o progresso material e espiritual dos homens. Poderíamos dizer que é um código que foi adotado por várias raças e regiões da terra, a partir do aparecimento do homem.
É ensinando assim que a criança começa  crescer e pode comunicar-se com os seus pais e dizer o que quer: se sente frio, fome, calor etc. 
As palavras firmam o idioma que, todavia, não é de caráter mundial, mas regional -- e aí estão as dificuldades de as pessoas que vivem em regiões diferentes se entenderem. Isso sempre ocorreu. Já existe projeto de idioma internaciona neutro, para uso em viagens, congressos, e turimo.
Alguns idiomas são mais aperfeiçoados de que outros, por possuirem mais recursos para explicar melhor o pensamento dos indivíduos. Outros são pobres e uma palavra, muitas vezes, pode ter vários significados e não expressar exatamente o que se quer dizer. 
O uso da  palavra denota o grau de aperfeiçoamento de quem fala. O linguajar de um aldeão difere do usado por um citadino e também mostra o grau e civilização da pessoa, quando fala obedecendo as regras gramaticais ou usando palavras chulas ou gíria. 
A palavra pode ainda refletir o estado emocional das pessoas e seus interesses.
As pessoas comuns,  na vida diária, comentam as atividades das outras, sem  qualquer benefício e criam problemas, numa estúpida perda de tempo. E uma multidão de pessoas fica a comentar os eventos politicos, os resultados esportivos, falam sobre cinema, carros e umas infinidade de coisas sem valor prático, que possa gerar bem estar dos outros. 
Os sábios, os professores, cientistas, jornalistas são folrmadores de opinião, quando falam de suas idéias.
A palavra é um dom precioso, mas nem todos respeitam e dão o devido valor a ela, enganando-se mutuamente. Devemos ser fiéis a ela e agir conforme a recomendaçao do Apóstolo Tiago.  
Napoleão Bonaparte falava com veemencia e sua eloquência induziu o povo a uma guerra que matou milhares de pessoas. Usou mal esse dom divino. 
Da mesma forma agiu Hitler. Com palavras inflamadas convençeu seu povo que eram de raça superior, invencíveis. Com essa ideia matou seis milhões de judeus, além de promover um guerra com  todos os demais povos da europa. Mestre Jesus, ao contrário, falou do amor que deve unir a todos como irmãos. Ensinou que devemos ter paciência e confiança nos desígnios de Deus e trouxe paz e alegria a um povo repleto de angústias. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

CONSTANTINO


Na época do imperador Constantino a religião oficial de Roma era o culto de adoração do Sol Invictus, ou do Sol Invencível, do qual ele era o Sumo Sacerdote. 
Infelizmente para ele, Roma estava passando por uma revolução religiosa, cada vez mais intensa. Três séculos depois da crucificação de Cristo, seus seguidores haviam se multiplicado bastante. Os Cristaõs e os pagãos começaram a lutar entre si e o conflito chegou a proporções tais que ameaçou dividir Roma ao meio. Constantino viu que precisava tomar uma atitude. 
No ano 325 ele resolveu unificar Roma sob uma nova religião. Enxergou a ascensão do Cristianismo e apostou nele. Os historiadores se admiram da eficiência demonstrada por ele ao converter os pagãos adoradores do Sol em Cristãos. Fundindo símbolos, datas, rituais pagãos com a tradição cristã em ascensão, ele gerou uma espécie de religião híbrida, aceitável por ambas as partes. Os vestígios da religião pagã são inegáveis. Os discos solares egípcios tornaram-se as auréolas dos santos católicos. Os pictogramas de Ísis dando o seio ao seu filho Horus, milagrosamente concebido, tornaram-se a base para as modernas imagens da Virgem Maria com o menino Jesus no colo. E praticamente todos os demais elementos do ritual católico - a mitra, a doxologia, a comunhão e o ato de comer Deus - por assim dizer -  foram diretamente copiados das religiões pagãs antigas. Nada é original no Cristiamismo. O Deus pré-cristão - Mitras, chamado de filho do sol e a luz do mundo - nasceu no dia 25 de dezembro. Morreu e foi enterrado em um sepulcro de pedra e depois ressucitou em 3 dias. Aliás, o dis 25 de dezembro é  tambem o dia de celebrar  Osíris, Adonis e Dionisio. O recém-nascido Krishna recebeu ouro, incenso e mirra. Até mesmo o dia santo semanal dos Cristãos foi roubado dos pagãos. Antigamente a cristandade celebrava o sabá judeu no sabado, mas Constantino mudou isso para o dia que os pãgaos veneram o Sol. Por isso o domigo é chamado Sun Day. Durante a fusão das religiões pagãs, Constantino precisou reforços e para isso promoveu a famosa reunião ecumênica conhecida como o Concílio de Nicéia. Nela, muitos aspectos do Cristiamismo foram debatidos: a data da Páscoa, o papel dos bispos, a administraçao de sacramentos, além da divindade de Jesus, pois até aquele dia Jesus era visto como um simples mortal. Para lançar as bases fundamentais para a unificação do império e poder do Vaticano ele sufocou a mensagem humana de Jesus, envolvendo-o com um manto de divindade.Tomou ele tambem uma iniciativa ousada: mandou fazer uma Biblia nova em folha. Omitiu o Evangelho que falava do aspecto humano do Cristo. Os evangelhos anteriores foram considerados heréticos, reunidos e queimados. A partir daí os Cristãos só poderiam se redimir através da Igreja Católica Romana.