domingo, 19 de agosto de 2012

DESCIDA DOS MAGOS

O mundo progrediu de forma espantosa, não resta a menor dúvida. Só neste século foram feitas descobertas inéditas que hoje se tornaram imprescendíveis na vida diária. A luz eletrica, o avião, o trem, o telefone, rádio, a televisão, o radar, o carro, a internet e muitas outras descobertas e aperfeiçoamentos em profissoes específicas como a medicina.Chegamos a tudo issso devido a estudos e pesquisas em todas as áreas do conhnecimento humano.
E foi na pesquisa dos fenômenos magnéticos que chegou-se, por incrível que possa parecer, às respostas
de questões antigas dos filósofos e metafísicos jamais resolvidas -- tal como o destino dos homens após a morte, as do conceito do bem e do mal, o que é o homem, se os demais planetas são habitados, o livre arbítrio, nossa responsabilidade na vida. Os dados obtidos nessa pesquisa modificam a  moral e o conceito das religiões vigentes.
Como ocorreu com a doutrina pregada por Jesus, em Nazaré, sua cidade Natal, ele obteve inúmeros inimigos, que além de o chamarem de charlatão, também colocaram  obstáculos de todas as formas para que sua doutrina não vingasse.
Estamos falando do professor Rivail,  mais conhecido como Allan Kardec, e da doutrina dos espíritos. A primeira pedra lançada por seus adversários era de se tratar de coisa sobrenatural, ou maravilhosa sem qualquer necessidade dos homens se ocuparem disso. Na verdade, sua doutrina se firma,  sem excessão alguma, nas leis gerais da natureza, como a reencarnação, a presença dos espíritos ao nosso redor, em uma
outra dimensão, vendo e ouvindo o que fazemos e falamos.
O porque dos nossos sofrimentos, de onde viemos, para onde vamos, quais as consequências dos nossos atos, o que nenhuma filosofia respondeu. Demonstrando e provando a existência da alma e da sua imortalidade, o espiritismo reaviva a nossa fé no futuro e ergue o ânimo dos abatidos e faz a todos suportar os males da vida com resignacão. Nos tornamos solidários e caridosos com todo mundo.
Estudar a doutrina espírita é acompanhar o progresso que se faz em todos os cantos do planeta e não ficar remoendo coisas do passado, como acreditar na existência do céu e do inferno e a conquista da felicidade a custa de orações -- e crer em milagres.
A doutrina de Kardec é bem mais lógica, é o desenvolver de idéias próprias, reformar-se moralmente,
libertando-se das amarras da ignorância, que nos mantêm em atitude de combate por coisas  transitórias. O que preferem: uma doutrina que explica tudo ou uma que nada explica e deixa tudo como mistérios
de Deus?

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

JERUSALÉM FUTURA


No Apocalipse de João, na parte final, após dizer do extermínio das nações pagãs e o seu julgamento, ele assinala que: 


"O mar devolveu os mortos que nele jaziam, 
a Morte e o Hades entregaram os mortos que neles estavam,
 e cada um  foi julgado conforme sua conduta. 
A Morte e o Hades foram então lançados no lago de fogo. 
Esta é a segunda morte: o lago de fogo. 
E quem não se achava inscrito no livro da vida 
foi também lançado no lago de fogo"

Isso representa a vitória final da terrível luta do bem contra o mal que toda a sua revelação detalha em vários capítulos, difíceis de serem compreendidos, é verdade, e em seguida surge das trevas milenares, a Jerusalém Celeste que ele descreve na sua linguagem profética.
Com o exterminio das nacões ele quer dizer que, finalmente, um dia, o homem abandonará o materialismo  e compreenderá a reencarnação, quando menciona que tanto o mar como o inferno, onde os homens enterram os seus irmãos, os devolverão para serem julgados conforme a conduta que cada um teve.
João destaca, porém, que os répobros, os que insistiram em não participar da vida em abundância, serão lançados no lago de fogo. É bom explicar bem esse ponto, porque ninguém será excluído do banquete divino.
O que ocorrerá é que eles não terão mais lugar na terra e serão levados a outro planeta -- o qual já se aproxima --, tão ou mais atrasado que a terra, para continuar a  marcha evolutiva, sem perturbar os bons. 
João fala a seguir da Jerusalém Celeste como "um novo céu e um nova terra" e numa linguagem bem poética compara a uma esposa que se enfeitou para o marido. Ele procurou naturalmente traduzir a emoção  maravilhosa sentida na união espiritual do ser com o seu Criador, esperada  por milênios infindos.
A terra será a Casa de Deus e Ele a habitará e entre seu povo nunca mais haverá tristeza nem morte. Sim! As coisas antigas se foram!
Claro que, vencido o materialismo e vivendo na era do espírito, uma nova mentalidade -- agora Cristã --, levará a uma compreensão melhor as leis que regem a vida, enterrando os atuais conceitos que dirigem a conduta dos homens. Assim, a vida na terra será outra.
A justiça substituirá a força e tudo o que de terrivel  ela constrói. O senso de fraternidade, ao invés do egoísmo,  enxugará os rios de dor e de lágrimas, que ele produz. O medo cederá lugar à alegria e a natureza não mais será destruída. 
Não haverá mais crimes no mundo, mas clarinadas do amor em todas as relações entre os homens, que mataram o mal que os cegava e os inibia de ver a Glória de Deus e as maravilhas de sua criação. Isso sucederá no decorrer do próximo milênio.
Às portas de começar esse período, dentro desta nave espacial na qual viajamos, poderíamos plagiar  Camões dizendo:
                  "Depois de procelosa tempestade
                  noturna sombra e sibilante vento,
                  traz o amanhã serena claridade,
                  esperança de porto e salvamento".