sexta-feira, 3 de junho de 2011

O I M P O S T O


Na ocasião em que o Mestre Jesus fazia sua peregrinacão pela terra, existia uma lei, em Israel, que isentava do pagamento de tributos os descendentes de reis, na qual ele se enquadrava, uma vez que ele era descendente se Davi, o maior rei que Israel teve. E sucedeu que tendo ele chegado a Cafarnaum, Pedro foi interrogado pelos cobradores de impostos, se Jesus não o pagava.
Jesus, inteirado do fato, indagou de Pedro de quem recebiam os reis os impostos, dos seus filhos ou de estranhos? Ao que Pedro respondeu: dos estranhos. Então, Jesus concluiu: logo são isentos os filhos e continuou , mas para não haver escandalos, pague. Em seguida disse que ele acharia a moeda na boca de um peixe, assim que atirasse o anzol ao mar .
Aqui vemos mais uma bela lição dada pelo Mestre, de como manter nossa liberdade, alegria e paz. Não depender de coisa alguma que nos prive dela. O Mestre sabia que, em todos os tempos, para a maioria das pessoas causa repulsa, revolta, quando não raiva o fato de terem que pagar os impostos reclamados pela autoridade constituida.
Para não terem que pagá-los, muitos omitem dados em suas declarações, adulteram, fazem trambiques, dando clara mostra de avareza. Sem entrar no mérito da questão, o que Jesus desejou nos ensinar é que temos uma aliança com a sociedade em que vivemos e devemos sempre cumprir suas leis, boas ou más, mesmo no caso de os impostos nos pareçerem injustos.
Jesus tinha razão porque ele era descendente de rei e o próprio povo, inclusive escribas, farizeus e publicanos o aclamavaam como o "Filho de Davi ". Ele atendeu à solicitaçao dos cobradores de impostos, embora não precisasse.
Ele nos ensina com isso que nós não devemos nos preocupar demais com os bens terrenos "que os ladrões roubam e a traça e a ferrugem destróem", mas buscar sempre o reino de Deus e sua justiça.
Ora, se pagamos os nossos impostos em dia teremos paz de espírito, não dependemos de coisa alguma que venha privar nossa liberdade, o que não acontece se recusamos contribuir com o Fisco pois, como devedores, nos tornamos escravos dele.
Quanto ao dinheiro que Pedro, acharia na boca do peixe atirarando o anzol no mar eu particularmente acho uma inclusão indevida, fantasiosa no relato evangélico. Jesus não era um mágico, nem advinho, como se pretende apresentá-lo, mas um excepcional educador. Porque buscar na boca de um peixe o pagamento do imposto se os discípulos tinham algumas posses, tanto que o resonsável pelo dinheiro era Judas, como dizem os relatos evangelicos.

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