quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ÁRVORES


Os ensinamentos do Mestre Jesus caracterizam-se por sua extrema simplicidade e facílimo entendimento, até mesmo pelas crianças. Suas parábolas buscam sempre as coisas corriqueiras da vida da sua época, vendo-se nelas tesouros de beleza e harmonia. Certa ocasião comparou os homens a árvores frutíferas, as quais sendo más, dão maus frutos e sendo boas dão bons frutos e por isso estas são cuidadas com carinho e amor pelo agricultor. Já as que produzem frutos ruins são cortadas e jogadas fora, pois não servem para nada.

Não há como não entender esta belíssima parábola. Trata-se de homens bons, afeitos a amar o próximo, a produzir o bem, a caridadee espontanea e que são protegidos pelo Criaador, que os receberá de braços abertos em seu reino após a desencarnação. Os maus são os malvados, os criminosos, todos aqueles que contrariam as leis divinas, serão condenados e alijados da alegria e fellicidaade reservada aos bons e sofrerão as consequências dos seus desatinos.

Mas é evidente que a parábola não se restringe únicamente ao homem, mas também a todos aqueles que obram na seara do Senhor de forma coletiva como os grupos, sociedades, políticos agremiações, religiões etc. Todos, indistintamente, serão destruídos, não importando o tempo , por força da lei do progresso, que exige o aprimoramento de tudo e de todos.

A sociedade evoluiu, progrediu, e hoje ela exclui do seu meio os ladrões, criminosos, os vadios, todos que interferem no bem coletivo, mantendo-os encarcerados como feras que são. Ao desencarnarem irão para as trevas interiores, igualmente os que formam grupos contrários ao bem. O homem não nasceu para o mal, mas para o bem.

De outra feita Jesus usou de uma árvore que não dava frutos e que o proprietário mandara o capataz cortá-la porque ocupava espaço inútil. O capataz, porém, solicitou ao proprietário experimentar fazê-la produzir com uma cova ao seu redor, cheia de exterco. Ficam na vinha do Senhor somente os que produzem bons frutos.

Quando, numa encarnação, nada produzimos vivendo na terra inutilmente é preciso tomar medidas drásticas, como sugeriu o capataz. Então, nascemos em ambiente mal cheiroso, cercados de problemas, dores e sofrimentos, o que faz com que para sair dele progridamos.

Numa época nascemos ricos e nada produzimos de bom e em outra nascemos pobres e pelo trabalho, esforço e dedicação, respeito às autoridades e leis, o amor ao próximo, nos aproximamos do Criador.

Isto tudo nos faz recordar a história de Jonas, contada na Bíblia, o qual tendo recebido a incumbência de salvar uma cidade, ao invés de cuprí-la, tomou caminho oposto. Isso o levou a ser jogado fora do navio, numa tempestade no mar e ser engolido por uma baleia. Depois foi condenado a retornar para cumprir fielmente o mandato, o que ele fez.

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