sexta-feira, 10 de agosto de 2012

JERUSALÉM FUTURA


No Apocalipse de João, na parte final, após dizer do extermínio das nações pagãs e o seu julgamento, ele assinala que: 


"O mar devolveu os mortos que nele jaziam, 
a Morte e o Hades entregaram os mortos que neles estavam,
 e cada um  foi julgado conforme sua conduta. 
A Morte e o Hades foram então lançados no lago de fogo. 
Esta é a segunda morte: o lago de fogo. 
E quem não se achava inscrito no livro da vida 
foi também lançado no lago de fogo"

Isso representa a vitória final da terrível luta do bem contra o mal que toda a sua revelação detalha em vários capítulos, difíceis de serem compreendidos, é verdade, e em seguida surge das trevas milenares, a Jerusalém Celeste que ele descreve na sua linguagem profética.
Com o exterminio das nacões ele quer dizer que, finalmente, um dia, o homem abandonará o materialismo  e compreenderá a reencarnação, quando menciona que tanto o mar como o inferno, onde os homens enterram os seus irmãos, os devolverão para serem julgados conforme a conduta que cada um teve.
João destaca, porém, que os répobros, os que insistiram em não participar da vida em abundância, serão lançados no lago de fogo. É bom explicar bem esse ponto, porque ninguém será excluído do banquete divino.
O que ocorrerá é que eles não terão mais lugar na terra e serão levados a outro planeta -- o qual já se aproxima --, tão ou mais atrasado que a terra, para continuar a  marcha evolutiva, sem perturbar os bons. 
João fala a seguir da Jerusalém Celeste como "um novo céu e um nova terra" e numa linguagem bem poética compara a uma esposa que se enfeitou para o marido. Ele procurou naturalmente traduzir a emoção  maravilhosa sentida na união espiritual do ser com o seu Criador, esperada  por milênios infindos.
A terra será a Casa de Deus e Ele a habitará e entre seu povo nunca mais haverá tristeza nem morte. Sim! As coisas antigas se foram!
Claro que, vencido o materialismo e vivendo na era do espírito, uma nova mentalidade -- agora Cristã --, levará a uma compreensão melhor as leis que regem a vida, enterrando os atuais conceitos que dirigem a conduta dos homens. Assim, a vida na terra será outra.
A justiça substituirá a força e tudo o que de terrivel  ela constrói. O senso de fraternidade, ao invés do egoísmo,  enxugará os rios de dor e de lágrimas, que ele produz. O medo cederá lugar à alegria e a natureza não mais será destruída. 
Não haverá mais crimes no mundo, mas clarinadas do amor em todas as relações entre os homens, que mataram o mal que os cegava e os inibia de ver a Glória de Deus e as maravilhas de sua criação. Isso sucederá no decorrer do próximo milênio.
Às portas de começar esse período, dentro desta nave espacial na qual viajamos, poderíamos plagiar  Camões dizendo:
                  "Depois de procelosa tempestade
                  noturna sombra e sibilante vento,
                  traz o amanhã serena claridade,
                  esperança de porto e salvamento".


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