segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A RECOMENDAÇÃO


Vivemos num mundo de símbolos, disse certa feita um filósofo. De fato, assim parece ser. Na nossa vida diária costumamos reconhecer a origem das pessoas por sinais exteriores, caracteristicas de trajar, de falar, de andar e não nos enganamos. Desse modo, podemos distinguir sua nacionalidadde, região de nascimento, sua condição de rico ou pobre, profissão exercida, se militar, médico, engenheiro, politico, grau de cultura, e uma infinidade de outras diferenças que se destacam pelos emblemas que as pessoas usam.
Jesus, a esse respeito, recomendou aos seus discípulos, na última ceia, que eles não deveriam usar de qualquer vestimenta, uniforme, insígnia, ou gesto cabalistico para que se fazerem distinguidos no meio do povo, mas disse do ato exterior inconfundível, contínuo, que os distinguiria dos demais: o amor fraternal.
Essa condição, como se vê, não é absolutamente separatista como todas as demais, e independe da nacionalidade ou origem das pessoas, da profissao que exerçam, da riqueza ou pobreza material, da sua cultura, acadêmica ou não, se esportista ou de qualquer outro destaque aparente.

É mais uma atitude de espírito universalista, que deve ser exercida sempre em todos os lugares, não como um símbolo ou uma máscara que se use temporariamente, como a que usamos ao viver. O Cristão deve ser transparente na rua, no trabalho, dentro de casa. Onde quer que esteja deve expandir amor, traduzindo ele em alegria constante nos caminhos das vida.
Deve viver em sociedade, consciente de que o ambiente em que está foi preparado especialmente para servir ao seu progresso moral e intelectual. Os que o rodeiam são seus irmãos, nas mesmas condições dele e, assim, deve amá-los fraternalmente.
Nisto se conhece o discípulo de Jesus: pela prática do amor fraternal que faz da terra
uma enorme família onde todos se respeitam e se amam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário