quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O medo da morte

Exceção feita ao espiritismo, todas as demais religiões existentes no planeta não sabem perfeitamente como é a vida no plano espiritual e dela fazem conjecturas de acordo com a tradição de cada uma. Todas, porém, dizem que após a morte o espirito da pessoa terá dois destinos para viver na eternidade:o céu aos que foram religiosos e tementes a Deus e só fizeram o bem; e o inferno para os maus e ateus. Algumas pregam o purgatório onde a alma fica à espera de seu jugamento no final dos tempos, que não se sabe quando se dará.

Assim, cada qual da suas idéias a respeito de que nos espera aós a morte.

Resulta disso que os homens temem ter que enfrentar o desconhecido, o fenômeno da morte, não acreditando, a maioria, nos dizeres das igrejas e creem que com a morte tudo se acaba.
Essa situação gerou a necessidade das religiões criarem cultos e rezas para pedir a Deus que perdoe as faltas dos falecidos e que sejam bem recebidos na nova morada. O espiritismo, porém, como costuma entrar em contato com os falecidos, sabe perfeitamente como será a vida após a morte e por essa razão não deve teme-la e muito menos pedir perdão de eventuais equivocos durante a vida, porque sabe que nada lhe será cobrado, além da sua capacidade de entendimento e desde que agiu sempre com consciência tranquila.

Por meio dos novos livros espiritas principalmente os recebidos mediuinicamente pela psisografia de Francisco Candido Xavier, ficamos sabendo, em detalhes, o modo de viver na espiritualidade e que não existe inferno, céu ou purgatório, e a vida continua com trabalhos e aperfeiçoamentos com vistas ao progresso espiritual. Existem também livros de Luiz Sergio e Patricia que esclareceem bem o assunto. Seremos o que hoje somos.Trata-se de um retorno a casa paterna e seremos recebidos com muito amor por aqueles que lá deixamos quando mergulhamos na carne para resgate de nossas faltas do passado.
É uma situação quase semelhante com aquela da encarnação. Os que se comprometeram a ser nossos pais, ao tomarem conhecimento da nossa vinda, se emocionam e, com carinho, vão cuidando da nossa futura roupa, do lugar acolhedor no lar e nos cobrem de bejos quando nascemos. É evidente que o conforto, o amor ao rencarnante é diferente para cada um pois tudo respeita a cultura e a posição que ele tomará na nova vida.
De igual forma, o desencarnante será bem recebido na colonia espiritual de onde é originário se agiu de conformidade com as leis divinas, segundo o seu entendimento. Todavia, se prevaricou não terá a mesma recepção. Aderiu ao seu perispirito formas-pensamentos que o conduzirão a um local que se coadune com elas e de onde sairá depois de livrar-se delas. Poderá ficar no que eles chamam de umbral ou trevas até a recuperação espiritual no que será sempre ajudado pelos mensageiros divinos e seus familiares. Ninguém ficará ali para sempre, pois todos estamos submetidos a lei do progresso.

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