domingo, 15 de agosto de 2010

AOS EFÉSIOS (2)


Sede uns para com outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos oudros, como também Deus, em Cristo, vos pedoou.
Paulo 8.32

Pela completa ignorância da existência de Deus, os homens sempre se mostraram egoistas, cruéis e cheios de defeitos morais, resultando desse estado uma constante beligerâcia entre os povos.
Séculos atrás, no antigo Egito, houve uma tentativa, feita por Menés de ensinar a
existência de um Deus único, criador de todas as coisas, que foi aceita pelo povo. Mas com o passar do tempo e devido à sua morte, o povo Egípcio voltou a adorar vários deuses. Com o Faraó Akhenaton houve uma novaa tentativa nesse sentido , mas os sacerdotes se interpuseram e acabaram por matá-lo. Na verdade o povo não estava ainda em condições de entender essa idéia.
A terceira tentativa surgiu com Moisés, também no Egito, e devido à oposição do Faraó e à intolerância dos sacerdotes, Moisés coseguiu retirar o povo judeu daquela localidade e depois de vagar por 40 anos no deserto se estabeleceu em definitivo em Canaã.
Meditando sobre Jeová que considerava o único Deus, recebeu dele, no Monte Sinai os dez manadamentos ou como foi chamado, a tábua da Lei, ou seja, um código de comportamento moral para os povos. Esse Código que vigora até os dias atuais, foi assim concebido e ditado a ele:
1) Eu sou teu Deus e não terás outro diante de mim.
2) Não tomarás meu nome em vão.
3) Lembra-te de santificar o dia de sábado.
4) Honrarás teu pai e tua mãe.
5) Não matarás.
6) Não cometerás adultério.
7) Não furtarás.
8) Não dirás falso testemunho.
9) Não desejarás a mulher do próximo.
10) Não cobiçarás nada que seja do teu próximo.
Esses mandamentos não foram destruídos por ninguém, ao contrário, Jesus, séculos depois,veio dar-lhes o verdadeiro sentido, mostrando como vivenciá-lo no dia a dia. Ele ensinou como devemos amar o nosso próximo, como perdoá-o, como sermos bondosos e benignos uns com os outros, como sermos tolerantes, humildes, amar a Deus sobre todas as coisas, devendo os homens dar preferência a essas virtudes, do que a cultos louvando-o.
Para esse fim falou por parábolas que exemplificava as atitudes que deveriamos tomar, como por exemplo: o caso da mullher adúltera, que ele absolveu; p
ara sermos caridosos contou o caso do homem que foi atacado por bandidos e atirado quase morto na estrada; como perdoar as dividas do próximo contou a parábola do rei que perdoou o seu servo; para dizer como se reconhece um pessoa boa, comparou-as a árvores que produzem bons frutos e às más as que produzem maus frutos; para se conquistar o céu contou a parábola do mau rico e outras mais, cada uma destinada a orientar nossos passos na terra.
Apesar da sua imensa bondade e amor pelas pessoas, foi vilependiado, perseguido, traído, comparado com facínoras e finalmente condenado e crucificado. Já na cruz, às portas da morte, pede a Deus que perdoe os seus algozes, sob alegação de que eles não sabiam o que faziam. Renunciou à vida para nos trazer lições imorredouras de paz e amor.
Paulo nos recomenda sermos bons uns para com os outros pois em outras encarnações cometemos erros, praticamos atos aviltantes, sediamos ódio em nossos corações, nos vingamos, perseguimos, mas sempre fomos perdoados pela bondade e misericórdia divina. Por isso devemos refletir e não mais colecionar desapontamentos e mágoas, não guardar ressentimentos, melindres e rancores e viver como Jesus, com compaixão e amor para com o próximo. É isso que paulo quis dizer aos efésios.

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