segunda-feira, 6 de setembro de 2010

VIR A SER


Disse um filósofo da antiquidade que a nossa vida é um contínuo vir a ser e a doutrina dos espíritos confirma isso, quando nos esclarece que fomos criados simples e ignorantes e
vamos progredindo sempre, em sucessivas encarnações pelas quais passamos aqui na terra ou em outros mundos criados por Deus.
Aliás, o grande matemático e filosofo Leibnitz já dizia, no século passado, numa tentativa de explicar a nossa existência, que somos uma partícula da divindade, uma espécie de semente com todas as suas características e que vai se desenvolvendo aos poucos, razão porque Leon
Denis teria dito que o processo se inicia no reino mineral, passa para o vegetal, depois para o animal e posteriormentte para o hominal, e finalmente espiritual.
Tão somente no reino hominal o homem tem consciência desse fato de se projetar além da
existência para atender o progresso, pois descobriu com Descates que pensando existe. O corpo material é apenas um instrumento de que se serve por determinado tempo para transitar pela vida terrena e se transformar, por força da relação com outras inteligências e da circunstâncias que a vida lhe apresenta.
Esse conhecimento, no geral, é relativo e quanto mais atrasado é o ser espiritual, mais material ele é, agindo mais pelos seus instintos de fome, sexo, subsistência, lutando para satisfazê-los. Como espírito primário é revoltado e violento, o que vai desaparecendo na medida em que evolui, usando mais os poderes latentes do espírito, como o racíocinio e a razão. Demora-se muito nessa fase.
Assim que ele tem a certeza da sua imortalidade, sobrevivendo à falência do corpo, ele
começa a se interessar para saber mais sobre sua vida após a morte, procurando decifrá-la. Torna-se religioso. A verdade sobre o plano espiritual surge aos poucos, em razão do aumento da bondade e senso justiça. A doutrina de Kardec, usando o método experimental, através de médiuns, trouxe em detalhes, como se vive nos planos superiores ou espirituais, esclarecendo todas as nuances que cerca o espírito na sua longas caminhadas, rumo ao infinito.
Infelizmente o número daqueles que crêem no espírito e sua manifestação após a morte é pequena, travada que foi pela critica dos religiosos e pela omissão dos cientistas. Não nos preocupemos pois, se a verdade é essa ela se imporá apesar de todos os entraves que surgirem no caminho.

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