terça-feira, 23 de novembro de 2010

NA SENDA DO CRISTO


Todos nós procuramos na vida os caminhos mais fáceis, mais alegres e pitorescos, mas em termos de estudo não podemos sair da trilha determinada pelo professor e orientador e também não podemos recursar a matéria ou problema que nos é recomendado. Quantos de nós odeiam a matemática mas precisamos aprenedê-la. Os que abandonaram a escola, permanecem com formação incompleta e sempre vão necessitar do auxílio dos outros.
Em matéria religiosa acontece a mesma coisa. Temos que seguir o roteiro traçado pelos Mestres, os quais, para chegar onde estão, por ele transitaram. Os que fogem desse roteiro precisarão de auxílio no futuro, como o aluno que fugiu da matemática.
A humanidade terrena, em épocas apropriadas, teve os seus Mestres, que baixaram à terra para ensinar aos homens como viver e progredir, objetivando um mundo melhor. Há seis mil anos Moisés deixou gravadas numa tábua, as leis divinas que conduziriam o homem a uma vida bem melhor. Tem apenas 10 mandamentos a lei de Deus a ser cumprida pelos homens. Aqueles que seguiram Moisés estão hoje habitando mundos mais evoluídos, lugares maravilhosos da casa do Pai celestial. Os rebeldes, os que não cumpriram as Leis, não fazendo a lição passada, estao ainda por aqui, como repetentes.
Há 2 mil anos surgiu na terra o principal e único paradigma dos homens: Jesus. Aqueles que o seguiram encontraram o caminho da felicidade eterna. Nenhum caminho para a ascensão espiritual é coberto de flores. São sempre cheios de urzes e espinhos. A funcão do Mestre é mostrar ao aluno o melhor roteiro -- e foi o que fizeram esses mensageiros de Deus que passaram pela terra.
Se não estamos contentes e felizes na nossa vida atual é porque não temos levado a sério as recomendações desses Mestres e nos perdemos num cipoal de doutrinas estranhas para conquistar a felicidade.
Jesus dizia: qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu discípulo. Jesus recomenda a todos os seus seguidores a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ou seja reverenciar nosso Criador e considerar todos como nossos irmãos. Mas ao nascermos simples e ignorantes, damos sempre vazão aos sentimentos menos dignos nos distanciando das verdades proclamadas, tornando nossos problemas difíceis de serem resolvidos sem a ajuda do próximo. Somos alunos que não fizeram a lição.
Hoje estamos aqui na doutrina dos espíritos, que é a manifestaçao dos que nos precederam no túmulo, buscando as razões pelas quais sofremos. É ela uma doutrina que, pela lógica e o bom senso, nos reconduz ao Mestre Jesus, fazendo-nos tomar nossa cruz e seguí-lo. Devemos tomar atitudes essenciais para seguí-lo.
Emmanuel na lição 18 do livro Palavras da Vida Eterna, esclarece quais seriam essas recomendações de Jesus de "qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu discípulo". Diz ele que muitos acreditam receber nos ombros a cruz das próprias obrigações, mas fogem do caminho do Cristo e muitos que desejam seguí-lo recusam o madeiro das obrigações que lhes cabe, ou seja: andam por outros caminhos. Estes são os que fazem a lição ao seu modo e não como manda o Mestre. Os primeiros dizem aceitar o sofrimento, mas vivem agressivos e desditosos, espalhando desânimo, azedume e pessimismo por onde passam. O segundos crêem respirar na senda do Cristo, mas abominam a responsabilidade e o serviço aos semelhantes, dando-se ao escárnio e leviandade, embora saibam interpretar as lições do Evangelho, apregoando-as com arrazoados enternecedores.
Tem alunos assim: sabem que precisam estudar, vão a escola, mas reclamam de tudo e de todos, sempre chorando; e tem aqueles que sabem o que representa o estudo na vida, apregoam a sua importância, mas a ele não se dedicam e nem gostam de certas matérias obrigatórias.
Por isso encontramos neste grande educandário que é a terra, aqueles que se agarram ao ócio, mas vivendo e reclamando e se lamentando e outros menosporezando os dons e oportundades que a vida lhes oferece. É preciso, recomenda Emmanuel, abraçar a cruz das provas indispensáveis a nossa redenção e burilamento, com amor e alegria, marchando com o verdadeiro espírito Cristão de trabalho infatigável no bem, se aspiramos alcançar a comunhão com o Divino Mestre, e mais, não vale a pena sofrer, é preciso aproveitar o sofrimento. Não basta mostrar o roteiro, é imprescidível viver cada dia de acordo com a fé renovadora que nos orienta o caminho.

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