segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CONHECE-SE AS ÁRVORES PELOS FRUTOS



Jesus, quando esteve entre nós, dizia sempre que não viera para destruir as leis de Deus, mas ensinar o povo a cumprí-las e, de fato fazia isso sua maneira simples, jamais atacando quem quer que fosse, mas pela forma carinhosa, persuadindo através de parábolas, com comparações tiradas do cotidiano.
No caso em estudo, para informar que há no mundo vários tipos de pessoas, as más e as virtuosas, ele nos compara a árvores, que produzem  frutos bons e ruins. O crente deveria fazer suas comparações, verificando os frutos que está produzindo, evitando erros. Jesus dizia ainda que "do que está cheio o coração fala a boca", ou seja, o ateu é irreverente e debochado com as coisas divinas, o mentiroso é pessoa que não se pode confiar.
Jesus esclarece ainda que todos precisam melhorar-se e para dizer isso de forma simples, para que todos entendessem, contou a parábola conhecida como "o joio e o trigo" que diz respeito a um homem que semeou boa semente de trigo em sua seara, mas á  noite vieram seus inimigos e semearam na mesma terra o joio. Quando o trigo apareceu, veio junto com  ele o joio. Os trabalhadores da seara foram imediatamente comunicar o fato ao dono da seara, indagando se ele queria que fosse arrancado o joio. O dono não permitiu, dizendo: se for arrancado o joio, junto com  ele viria também o trigo. Deixem que cresçam juntos.. Quando chegar a época da colheita o joio será amarrado em feixes e queimado e o trigo armazenado no celeiro.
Está bem claro que vivemos entre pessoas boas e más, e que as más serão enviadas a lugares de sofrimento e dores e as boas recolhidas em lugares festivos, de alegria e paz. 
As boas são as que respeitam as leis divinas, produzindo boas obras, e as más são aquelas presas aos bens terrenos. É uma forma original de ensinar que os homens só ganham praticando o bem, e que as revoltas contra Deus só levam a sofrimentos.
Numa outra ocasião, para mostrar às pessoas que Deus se preocupa  e cuida delas e não quer a morte do ímpio, Jesus contou a parábola da figueira estéril, na qual o empregado vendo que a figueira não dava frutos sugeriu cortá-la. Mas o senhor mandou que, antes, ele cavasse em redor dela e colocasse estrume e adubo e aí então ela passaria a dar frutos. Essa providência, está bem claro, são as dificuldades que nos cercam durante as encarnações e nos obrigam a renovação e produção de algo útil.

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