quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lei de Desigualdade

Como explicar a enorme diferença de aptidões entre as pessoas e destinos tão diferentes -- seus bens, sua saúde -- se Deus é a suprema justiça?

Essa pergunta vem sendo feita desde que o mundo é mundo e não foi até hoje respondida e convenientemente explicada pelos nossos pensadores, cientistas e homens sábios.
As religiões, lavando as mãos, dizem que não se deve discutir os designios de Deus porque não têm a mínima idéia do por que isso acontece e a indagacão as incomoda.

A doutrina coodificada por Allan Kardec esclarece que Deus, na sua infinita justiça, nos criou simples e ignorantes, nas mais variadas épocas da humanidade -- daí que cada um de nós viveu mais ou menos tempo do que o outro. As diferenças estão por conta do grau das experiências colhidas por nós, conforme o uso do nosso livre arbítrio, em cada vivência.

Em cada encarnação as pessoas progridem mais ou menos rapidamente e isso, obviamente, lhes dá aptidões diferentes. Isso é necessário a fim de que cada um contribua para os designios de Deus. Além disso, como existem no espaço mundos habitados por seres muito mais adiantados que nós, há sempre uma permuta de conhecimentos, cada qual levando suas idéias e estudos para os outros mundos.

Ao olhar nosso passado histórico, notamos que por volta do século XV, após a época dos grandes descobrimentos, começou a surgir na terra uma grande leva de espíritos de escol, diferentes dos terrenos, que trouxeran novas idéias, tirando a terra do marasmo em que se encontrava. É o tão conhecido dito "despertar dos magicos".

Foram esses homens que abriram os olhos da ciência, promoveram mudança de costumes, nas artes, na literatura, nas leis, nos grandes descobrimentos científicos. Suas invençoes, como a luz elétrica, o trem, o avião, radio, cinema televisão, o avanço tecnológico na medicina, nas máquinas que transformaram o mundo, a despeito das religiões e dos espiritos retógrados, nos enche de orgulho.

Além deles, homens e mulheres deixaram marcados na terra, o exemplo vivo dos seus ideais de amor e bondade ao próximo e são tantas que não dá para contá-las. E, por fim, a genialidade do Prof. Rivail, observando o fenômeno das mesas girantes, conseguiu, por meio de inúmeros mediuns , classificar e unificar todas as mensagens espirituais e publicar "O Livro dos Espiritos".

É por intermédo desse livro maravilhoso que ficamos sabendo quem somos, de onde viemos e para onde vamos, dando-nos absoluta certeza da imortalidade da nossa alma e saber que estamos aqui de passagem, como numa escola, aprendendo e depois de desencarnar a ela voltaremos, até nos elevarmos na espiritualidade.

Esse livro é tremendamente consolador ao dizer que nossos dissabores são passageiros frente a eternidade de nossa vida, nos fazendo compreeder que estamos aqui trabalhando para o nosso progresso espiritual.

O bom senso nos recomenda olhar para a frente e preparar o nosso futuro, para que ele chegue cheio de fé e confiança em Deus.

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